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Maria Cecilia Pimenta Andrade - Doctoralia.com.br

Oligoterapia em Medicina Esportiva

"Atletas constituem-se em população de risco em relação às deficiências de oligoelementos." - Dr. Angelo Aparecido Sella

Atleta

Os oligoelementos essenciais são co-fatores ou atividades enzimáticas implicados em todas as grandes vias metabólicas e na proteção contra os radicais livres. A necessidade diária de oligdelementos varia em função de numerosos fatores; porém, algumas condições fisiopatológicas podem induzir a carência relativa desses elementos e devem ser tratadas preventivamente. São elas: fase de crescimento, gravidez e aleitamento, reposições hormonais, a terceira idade e atividades esportivas.

A prática de uma atividade física provoca perturbações no metabolismo de diversos elementos-traço. Essa carência marginal decorrente do aumento das necessidades pode ser confirmada por uma avaliação laboratorial e a verificação do efeito benéfico induzido pela administração dos oligoelementos é um critério de grande valor como comprovação indireta.

Implicações práticas serão pesquisadas, principalmente no que concerne aos riscos de defíciência e às necessidades nutricionais de indivíduos com alta atividade física.

Sabendo-se que os oligoelementos ferro, zinco e selênio estão defícientes na população em geral devido à alimentação moderna. Outros oligoelementos, diretamente implicados no desenvolvimento de suas atividades físicas, devem ser igualmente suplementados. Quando o atleta não se encontra em boa forma orgânica, seu rendimento é precário e facilmente apresenta uma disfunção sistêmica mais importante, que pode envolver os equilíbrios: hidro-eletrolítico; ácido-básico; simpático-parassimpático, e endócrino.

A falência de um desses elementos interrompe toda uma via metabólica, com consequente deficiência do produto final. As consequências são numerosas e pequenos distúrbios provocados pela impossibilidade do organismo usar este ou aquele produto particular do metabolismo para a sua atividade. Desta forma, cada vez que o atleta sofre um estresse importante, a reação de adaptação é a mesma. O sistema nervoso alerta a necessidade de alterar-se o equilíbrio interno segundo a nova condição externa. Esta mensagem chega ao sistema nervoso autônomo, o qual desencadeia uma reação ativando principalmente a sua porção simpática (estimulante), que, por sua vez, estimula um grupo de glândulas endócrinas (tireóide, córtex e medula da supra-renal e hipófise anterior).

O resultado final é a retenção de sódio, potássio e fósforo e a eliminação de cálcio e magnésio. Esses minerais aceleram reações bioquímicas que culminam em maior velocidade na produção de ATP e energia celular. Porém, com intuito de equilibrar esse processo e combater a exaustão celular, inicia-se uma fase reativa que se caracteriza pela alteração na dominância do sistema nervoso autônomo, com estímulo de sua porção para-simpática (sedativa), com função anabólica (pâncreas, paratireóide, córtex da supra-renal e hipófise anterior). Os efeitos são os opostos aos acima descritos. O primeiro sinal desta disfunção é o cansaço sem motivo aparente.

O quadro abaixo resume os nutrientes envolvidos nos mecanismos simpáticos e para-simpáticos:

Nutrientes Estimulantes Sedativos Transitórios
Minerais Fósforos
Sódio
Potássio
Ferro
Manganês
Cálcio
Magnésio
Zinco
Cobre
Cromo
Zinco
Cobre
Selênio
Magnésio
Vitaminas A
E
B1
B6
B10
B3
D
B12
Colina
B5
B6

As principais funções de cada nutriente são:

Complexo B: funcionamento do sistema nervoso e conversão de alimento em energia. Dentro dele:

- vitamina B1: catabolizador dos carboidratos;

- vitamina B2: catabolizador das gorduras;

- vitamina B3: transporte de oxigênio, vaso-dilatação;

- vitamina B5: "antiestresse" sobre a glândula supra-renal;

- vitamina B6: utilização do glicogênio;

- vitamina B12: produção de DNA.

Vitamina C: catabolizador das gorduras com economia de glicogênio, ação antioxidante, antiestress, produção e manutenção do colágeno.

Vitamina E: proteção vascular, ação antioxidante em tecido vascular.

Magnésio: relaxamento muscular, manutenção da glicemia.

Fósforo: componente principal do ATP.

Sódio e Potássio: em proporção ideal, promovem a transmissão dos impulsos nervosos.

Ferro: transporte de oxigênio.

Zinco: utilização da vitamina A e complexo B, infinidade, potência da contração muscular.

Manganês: atividade muscular trofismo de tendões e ligamentos, oxidação de carboidrato, absorção de ferro.

Outros minerais: cálcio, cobre, cromo, selênio, vitamina D, colina, vitamina A, vitamina B10.

Todos esses elementos estão relacionados à concentração da atenção e aos reflexos neuro-musculares, à adequação do metabolismo glicídico para a geração de energia suplementar, ao aumento da força muscular, à integridade das estruturas do aparelho locomotor, ao condicionamento cardiovascular e à eliminação renal e sudoral dos catabólitos gerados pelo exercício. A correção desses fatores fisiológicos é o objetivo da oligoterapia nutricional.

A estrutura músculo-esquelética é o patrimônio mais importante para se salvaguardar em um atleta. O SNC envia estímulos reguladores aos músculos e tendões, que em boas condições, mantém o equilíbrio das estruturas ligamentares e articulares durante o movimento. Qualquer defeito postular provoca uma sobrecarga nos ligamentos da coluna lombar, dos mecanismos lombos-sacros e sacro-ilíacos, joelhos e tornozelos.

Indivíduos que desenvolvem atividades esportivas sujeitam as estruturas de seu aparelho locomotor a micro-traumas constantes, levando-as a um desgaste precoce e a desequilíbrio importante entre si, com comprometimento do eixo cranêo-coluna vertebral-bacia-pernas-pés. Esses estados patológicos podem evoluir para estados de hiperexcitabilidade neuro-muscular, além de alterações no metabolismo glicídico, com tendências a crises de hipoglicemia e ao excesso de peso. A lentidão no processo de recuperação de sequelas orgânicas traduzem um importante carência em oligoelementos específicos. Essas situações são abordadas com sucesso pela oligoterapia catalítica.

A atividade física também aumenta a produção de radicais livres e os mecanismos envolvidos na sua detoxificação são bem conhecidos. Oligoelementos específicos apresentam a capacidade de ativar as reações bioquímicas que culminarão na sua normalização, aumentando o potencial de defesa orgânica no combate ao estresse oxidatívo, principalmente se associados à ingestão de antioxidantes. A eliminação dos catabólitos envolve dois problemas principais: a amônia e os radicais livres. No primeiro caso, o acido glutâmico é essencial. Igualmente, a metionina, transportadora de enxofre, sendo percursora direta da cisteína e taurina, é o elemento chave na neutralização dos radicais livres; o seu perfeito desempenho dependa da presença de magnésio para a produção de carnitina e colina. Outras passagens metabólicas exigem as vitaminas B12 e B6 como enzimas catalisadoras.

Enfocando-se esses indivíduos como um todo, é fácil compreender o papel da alimentação na manutenção da atividade físico-psíquica e prevenção da depleção de reservas vitamínicas, minerais e aminoácidos. Os principais pontos a serem abordados são: digestão, produção de energia e eliminação de toxinas.

Sendo a produção de energia o objeto de nosso estudo, sabemos que a célula forma anidrido carbônico e água a partir de glicose, ácido graxos e aminoácidos, com produção de ATP, o qual fornece energia instantânea para contração muscular. Essa cascata metabólica que necessita vitaminas e sais minerais como catalisadores enzimáticos, pode ocorrer segundo três vias principais: a fosforilação oxidativa, a glicolise anaeróbia e a aeróbia, cada uma delas com suas características específicas à quantidade de energia produzida, substrato energético utilizado, produtos catabólicos resultantes e tipo de movimento durante os quais serão desencadeadas. Por exemplo, os ácidos pirúvico e acético são indispensável para o funcionamento do ciclo de Krebs na via aeróbica, sendo que a glicolese e a β-oxidação dos ácidos graxos devem estar perfeitamente equilibradas entre si.

O aspecto psíquico não deve ser menosprezado, porque, além da força, da velocidade e agilidade, o atleta deve receber apoio psicológico no sentido de:

- incremento da imagem e confiança em si mesmo;

- incremento do relaxamento e redução da tensão nos períodos pré, per e pós competição;

- incremento da concentração; e

- diminuição da sua sensibilidade à dor.

Os atletas constituem uma população de risco em relação às deficiências em oligoelementos, apesar da alimentação em geral mais equilibrada e natural.

Globalmente, os elementos mais suscetíveis de carência são os mesmos que para os indivíduos sedentários, porém, as necessidades específicas devem ser prevenidas e suplementadas, uma vez que elas limitam a performance e podem comprometer a saúde do atleta.

A importância do alongamento na prática esportiva

Alongamento

Para um bom condicionamento físico, se faz necessário a associação de três qualidades físicas específicas: força muscular, capacidade aeróbica e flexibilidade. Esta última, tem por finalidade manter todo o sistema muscular funcional, tanto na execução dos movimentos como também na sua amplitude. Um movimento amplo facilitará a vida diária de qualquer indivíduo independente de raça ou faixa etária, seja na execução de tarefas cotidianas ou em suas atividades profissionais.

Segundo Komi (1992), o processo de envelhecimento orgânico acarreta redução da retenção hídrica e glicosaminoglicanas, com consequente aproximação das fibras musculares e encurtamento muscular. Além disso, ocorre diminuição do suprimento sanguíneo capilar resultando em prejuízo da capacidade de cicatrização - Johannsen, 1995. O encurtamento muscular pode causar desequilíbrio muscular que dependendo do grau em que se encontra gera desconforto e dor muscular.

Cantu & Grodin (1993) descreveram uma reação em cadeia de encurtamento miofascial, provocada pelo desequilíbrio postural. Verificaram que indivíduos sedentários, costumam manter a coluna cervical fletida, diminuindo a lordose cervical. Isto provoca um mecanismo de compensação, estendendo o Atlas para manter os olhos na posição horizontal, com consequente encurtamento da musculatura occipital e do trapézio superior. Esses indivíduos invariavelmente apresentam cervicalgia, desconforto muscular, cefaléia e uncoartrose com déficit da mobilidade da região cervical.

Em relação aos atletas, os estudos de Cole et al (1996), demonstraram que uma tendinite no ombro do nadador pode originar um desequilíbrio muscular em outras regiões do corpo.

O sistema muscular acometido de encurtamento ou insuficiência de flexibilidade enfraquece o tecido, assim como aumenta as ligações cruzadas do tecido colágeno (Bienfait, 1993) com consequente instabilidade do sistema músculo-articular, desestabilização postural, compressão das fibras nervosas, utilização de fibras musculares compensatórias e aumento da incidência de câimbras.

Programas de flexibilidade aplicados à população devem responder às necessidades de flexibilidade das pessoas de acordo com as exigências de trabalho com o objetivo de evitar e/ou eliminar encurtamentos musculares e lesões decorrentes da atividade de trabalho ou física, assim como aliviar as tensões musculares em geral.

Em qualquer situação, atletas ou não atletas devem atentar para as posturas cotidianas e para as ações motoras, procurando impedir o encurtamento muscular. Os exercícios de alongamento são fundamentais para a profilaxia e o tratamento de encurtamento músculo-tendíneo. os grupos músculo-articulares acometidos de encurtamento precisam de longo tempo de permanência em alongamento, ultrapassando o limite elástico dos tecidos para suprimir o encurtamento. Os exercícios precisam, portanto, apresentar funcionalidade geral e específica.

É, portanto, de grande importância a inclusão de sessões de alongamento na vida cotidiana de qualquer pessoa, esportista ou não, com o objetivo de manter a amplitude dos movimentos, gerando um equilíbrio harmônico entre os diversos grupos musculares.

Atenção!!!

Este artigo não pretende a prescrição ou indicação de medicamentos. Se você apresenta algum dos sintomas citados procure um Médico pois nada substitui uma consulta com um Médico especializado, pois tanto para a mulher como para o homem, a avaliação Médica e especialmente a Terapia Integrativa tem que ser individualizada e só deve ser prescrita por Médico Especialista, e que para se ter uma base do que se vai indicar para um paciente é necessário fazer uma minuciosa anamnese clínica, avaliar o estado psico-emocional do paciente e fazer um estudo pormenorizado com exames laboratoriais, inclusive Integrativaes como o Teste do Cabelo (Mineralograma) e outros através de sangue, urina e fezes.