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Maria Cecilia Pimenta Andrade - Doctoralia.com.br

Saiba mais sobre os componentes químicos naturais encontrados nos vegetais e suas propriedades terapêuticas.

fitoquimicos

Os fitoquímicos, descobertos na década de 80 pelo químico Gary Postner, da John Hopkins University (USA), vem sendo exaustivamente estudados não só nos Estados Unidos como em diversos outros países. Os fitoquímicos, ao lado das vitaminas e minerais, compõe os alimentos de origem vegetal e já demonstraram serem capazes de trazer benefícios à saúde e a esses alimentos que contém os fitoquímicos, que são ótimos para prevenir e atacar diversas doenças, denominamos "Alimentos Funcionais"

As pesquisas feitas tem indicado que a grande arma dessas substâncias está em seu poder Antioxidante, pois da mesma forma que elas protegem os vegetais da ação nociva dos Raios Ultravioletas do sol, elas ajudam a neutralizar os efeitos negativos da radiação no organismo humano. Isto é feito ao eliminar alguns tipos anormais de moléculas que se formam durante a exposição à luz solar, os Radicais Livres.

Já se tem certeza que os Radicais Livres estão por trás do processo de envelhecimento e de todas doenças degenerativas ligadas a ele, como é o caso do câncer e pode-se dizer que um alimento é antioxidante quando ele é capaz de neutralizar os radicais livres, devido a sua capacidade de doar elétrons para essas moléculas nocivas, evitando assim com a sua necessidade de provocar lesões ao organismo.

Principais ações dos fitoquímicos:

- Proteger as células contra os Radicais Livres;

- Reduzir os níveis do LDL-Colesterol ("mau colesterol");

- Elevar os níveis do HDL-Colesterol ("bom colesterol");

- Neutralizar substâncias tóxicas para o organismo;

- Auxiliar na fabricação de enzimas anticancerígenas naturais;

- Inibir inflamações e a formação de coágulos;

- Tornar o sangue mais fluido.

Principais Fitoquimicos conhecidos

Fitoquímico Alimentos Ações
Alfacaroteno Cenoura. Protege as células dos radicais livres.
Betacaroteno Frutas, legumes e verduras. Ação contra os radicais livres.
Antocianidina Frutas em geral, principalmente a amora. Reduz o risco de câncer, também é boa para visão.
Alicina Alho e cebola. Ação antimicrobiana e anti-viral. Age sobre os vasos, dilatando-os e diminuindo a pressão arterial.
Adenosina Alho, cebola e cogumelo preto. Age inibindo os coágulos.
Capsaicína Pimenta vermelha. Osteoartrite, diminui a inflamação, reduz a formação de coágulos e protege a célula de substâncias cancerígenas.
Cumarina Frutas cítricas e tomate. Estimula a produção de enzimas com ação anti-câncer pelo organismo.
Dialil-disulfeto Alho e cebola. Reduz a formação das placas de ateroma nas artérias.
Daidzeína (Isoflavona) Soja e derivados da soja (carne vegetal, tofu, etc). Previne a osteoporose, ameniza os sintomas da menopausa e protege contra o câncer de mama.
Fibras solúveis Aveia, Plantago. Reduzem o risco de doenças cardíacas, reduzem o colesterol e auxiliam na retirada de metais pesados do organismo.
Fibras insolúveis Cereais, frutas, legumes e verduras. Melhoram o funcionamento dos intestinos e podem auxiliar na redução do câncer de cólon.
Flavonóides Frutas, cenoura e tomate. Melhoram a circulação arterial e venosa, melhorando as varizes e hemorróidas, pode inibir enzimas responsáveis pela disseminação das células cancerosas.
Flavonas Frutas cítricas e verduras folhosas. Podem reduzir o risco de câncer.
Genisteína Feijões, ervilha, soja e lentilha. Reduz os níveis do colesterol e o risco de tumores ligados a hormônios, como os da mama e da próstata.
Isotiocianato Brócolis, repolho e mostarda. Estimula a produção de certas enzimas, tidas como anti-câncer, no organismo.
Luteonina Uva (casca) e vinho tinto. Impede a formação das placas de ateroma nas artérias.
Luteína Folhas verdes. Auxilia na manutenção da visão.
Licopeno Tomate e goiaba vermelha. É antioxidante e pode reduzir o risco de câncer cervical e principalmente o da próstata.
Polissulfeto de Alila Alho e cebola. Aumenta a elasticidade dos vasos sangüíneos e relaxa as fibras musculares.
Quercetina Frutas e cebola. Combate as alergias e reduz a formação das placas de ateroma nas paredes das artérias.
Resveratrol Uva (casca), vinho tinto e suco de uva. Impede a formação das placas de ateroma nas paredes das artérias.
Saponinas Soja e derivados da soja (carne vegetal, tofu, etc). Pode auxiliar na redução do colesterol e proteger contra o câncer.
Sulforafane Brócolis, repolho e todos os tipos de couves. Inibe substâncias que podem iniciar o câncer e talvez também possa frear tumores já existentes, especialmente os da mama.
Triterpenóides Frutas cítricas e raiz de alcaçuz. Impede o crescimento de tumores em formação.
Trissulfeto de Metil-Alila Alho Inibe o aparecimento de coágulos na circulação sangüínea.

Fito-hormônios

Uma nova opção na Menopausa.

Após a descoberta da Dioscorea vilosa (Yam) nas ilhas Tobriand, a medicina voltou os olhos para o reino dos fito-hormônios. Há poucos anos atrás as perspectivas eram bastante promissoras e agora podemos falar que os fito-hormônios são uma alternativa para a reposição hormonal feminina, na pré-menopausa e no início da mesma.

ISOFLAVONAS

Soja

Muitas questões têm sido levantadas e analisadas em relação a esse grupo de substâncias (as Isoflavonas) e tão atual é o assunto na mídia médica e são dezenas de artigos publicados em revistas científicas nos últimos anos.

1) Química e Origem:

As Isoflavonas são moléculas com o núcleo semelhantes à flavona (também presente nos bioflavonóides) e guardam semelhança química significativa entre si. As mais estudadas até agora são:

- Genisteína;

- Daidzeína;

- Gliciteína;

- Equol;

Por apresentarem estrutura química muito parecida, exercem ações farmacológicas semelhantes, variando quanto à potência dos efeitos. O reino vegetal é a origem dessas substâncias, sendo que a soja é a espécie que, até agora, demonstrou ser mais concentrada em Isoflavonas.

2) Ações Farmacológicas e Biológicas:

2.1) Atividade Estrogênica: Logo de início, a semelhança química entre as Isoflavonas e o núcleo do Estradiol (o HORMÔNIO FEMININO), sugere que estes fitocompostos possam exercer atividade estrogênica. De fato, tal suposição foi confirmada através de inúmeros trabalhos realizados e publicados com esses produtos hoje chamados de fitoesteróides (em função de sua origem vegetal). Tais estudos, atualmente, visam mais estabelecer um grau de comparação entre a potência dos fitoesteróides do que comprovar seus efeitos, já mais do que corroborados. Sabe-se que a genisteína tem um milésimo da potência hormonal quando comparada ao estradiol. O que fica patente em toda a literatura disponível sobre as Isoflavonas, especialmente a genisteína, é que possuem discreta ação hormonal estrogênica e que esse potencial pode ser benéfico à terapêutica de situações como o início da menopausa, onde os estrogênios começam a diminuir acentuadamente.

2.2) Inibição do Câncer: Muito do que tem se falado sobre a atividade anticancerígena das Isoflavonas se explica pela atividade estrogênica fraca dos produtos. Cientistas da Universidade de Illinois, EUA, esclarecem que ao se ligarem nos receptores estrogênicos a genisteína (e outras Isoflavonas ativas) impede a ligação dos hormônios originais, que são muito mais potentes e proliferativos, pois:

- Os estrogênicos fracos também possuem atividade antiestrogênica;

- O Tamoxifeno, usado na terapia anticâncer da mama, tem a estrutura relacionada com os fitoestrogênios;

- Vegetarianas, que podem ter menos risco de certos tipos de câncer, excretam níveis mais altos de fitoestrogênios.

A par de vários trabalhos que demonstram inibição do câncer e retardamento em seu desenvolvimento, que demonstram ser a atividade anticancerígena da genisteína relativa à competição que essa exerce com os estrogênios verdadeiros, provou-se que essa Isoflavona inibe o desenvolvimento de câncer também em células não dotadas de receptores estrogênicos. Se a princípio esse achado complicou ainda mais o estudos com as Isoflavonas, a seguir as investigações levaram à descoberta de outros mecanismos de ação anticancerígena:

- Inibição da enzima Proteína Tirosina-quinase (PTK);

- Inibição da enzima DNA Topoisomerase II;

- Controle da diferenciação celular;

- Inibição da produção de espécies reativas do oxigênio (Radicais Livres).

2.3) Efeitos sobre o Colesterol: Talvez esse lado preventivo das Isoflavonas tenha sido o mais discutido nos últimos 2 anos e por aí tenha se consolidado o termo Nutraceutical (Nutracêutico)- alimento terapêutico. Com efeito, as evidências de que as Isoflavonas, em especial a genisteína da soja, reduzem os níveis de colesterol total sanguíneo são tantas que tal efeito é atualmente informado ao consumidor, através dos rótulos dos alimentos, conforme autorização da Food and Drug Administration (FDA) - órgão do governo americano conhecido pela rigidez e austeridade científica. Muitos estudos apontam para conclusões que têm sido unânimes: as Isoflavonas diminuem os níveis de colesterol total, diminuem a fração LDL e aumentam a fração HDL no sangue. São os efeitos mais esperados de uma droga ou nutriente para o tratamento das dislipidemias, especialmente nos pacientes que têm história familiar. Porém, há um estudo efetuado com macacos na Bowman Gray School of Medicine, Wiston-Salem, NC - USA, evidenciaram marcante efeito protetor das Isoflavonas no que tange à doença vascular obstrutiva. Os níveis de colesterol total e LDL nos animais alimentados com extrato de soja com Isoflavonas foram impressionantemente menores do que o grupo com caseína. Os níveis de HDL no grupo com soja foram, também, muito superiores no grupo com Isoflavonas. Mais impressionantes ainda foram as medidas post mortem dos níveis de ateroesclerose: os animais do grupo com Isoflavonas, após as autópsias, mostraram artérias saudáveis ou com níveis mínimos de lesão endotelial, quando comparados ao grupo com caseína.

2.4) Efeitos sobre a Osteoporose: Nesse campo ainda não há consenso total, mas vários autores e respectivas pesquisas mostraram que as Isoflavonas ajudam na manutenção da massa óssea e até ganho percentual (2,2%). .

2.5) Efeitos sobre o Câncer de Próstata e a Calvíce: Em recente publicação científica da "Biology of Reproduction" foi apresentado um trabalho científico que mostra as vantagens do Equol no Câncer de Próstata e na Calvície. Ambos teriam origem na ação do hormônio DHT.

Cientistas dos Estados Unidos anunciaram ter descoberto que as Isoflavonas da soja podem ajudar os homens a prevenirem a calvície e também o câncer de próstata. Segundo a pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina Veterinária do Estado do Colorado, uma molécula que surge no intestino quando a soja é digerida impede a ação de um hormônio responsável pelo crescimento do órgão masculino e pela queda excessiva de cabelos.

Isso poderia explicar, por exemplo, porque os homens no Japão, onde se costuma comer mais soja, raramente desenvolvem câncer de próstata.

Além de prevenir a calvície e o câncer, a molécula também poderia ser usada em tratamentos desses males.

Em estudos anteriores já haviam ligado o câncer de próstata e a calvície ao hormônio DHT, um subproduto da testosterona, o principal hormônio masculino e algumas drogas desenvolvidas nos últimos anos têm como função combater o DHT. No entanto, essas drogas que agem impedindo o processo enzimático que converte a testosterona em DHT têm efeitos colaterais.

A molécula Equol, uma das Isoflavonas da soja, produzida na digestão da soja, não impede que o DHT seja produzido, mas o neutraliza. A injeção de soluções com a Equol em ratos mostrou que ela reduziu o tamanho das próstatas das cobaias.

Em outro teste, quando soluções com Equol e com DHT foram injetadas nos ratos, a molécula vinda da soja impediu a ação do hormônio, que estimularia o crescimento da próstata.

Essa pesquisa mostrou que o Equol, ao tornar inativo o DHT sem influenciar a testosterona, tem a capacidade de reduzir muitos dos efeitos negativos dos andrógenos (hormônios masculinos) sem afetar os efeitos benéficos. O potencial do Equol já havia sido identificado há 20 anos pelo pesquisador Kenneth Setchell, do Centro Médico do Hospital Infantil de Cincinnati, no Estado americano de Ohio.

Essas descobertas são de imensa importância clínica, porque bloquear a ação de um hormônio masculino potente como o DHT tem sido uma das grandes buscas realizadas pela indústria farmacêutica, como uma estratégia para tratar o câncer de próstata e outros males associados e esse bloqueio é feito muito eficientemente pela molécula vinda da soja.

3) Indicações e Aplicações:

É muito claro o crescimento dos Nutracêuticos na medicina preventiva. Nos estudos com as Isoflavonas, já muito numerosos a esta altura, ficaram evidenciadas as seguintes aplicações:

Na área cardiovascular - a mais cogitada, em função da evidência das pesquisas. As Isoflavonas se consolidam como redutoras do colesterol e LDL e pela proteção ao endotélio vascular (neutralizam Radicais Livres).

Na endocrinologia e ginecologia - as Isoflavonas da soja provaram sua utilidade como estrógenos fracos, exibindo discreta ação hormonal, competindo com os estrogênios para diminuir o risco proliferativo na mama. Com relação à menopausa, as Isoflavonas reduzem os seus sintomas clássicos.

No câncer - há pesquisas que mostram haver outros mecanismos além dos ERs (Estrogen Response) na inibição do desenvolvimento de tumores. Esses outros mecanismos são a inibição de enzimas como as PTKs e DNAt.

Na osteoporose - manutenção e ganho de massa óssea (2,2%, após 6 meses) também foram constatados.

YAM MEXICANO (Discorea vilosa)

Yam mexicano

A planta Dioscorea , é um armazém virtual de vários fitoterápicos. A estrutura molecular da Dioscorea é quase idêntica à estrutura dos precursores hormonais de nosso próprio corpo. Um desses precursores é o DHEA, com suas conhecidas propriedades ( aumento da capacidade imunológica,do sistema nervoso, etc.). Dessa forma o Yam Mexicano funciona como "matéria prima" para que nosso organismo produza o hormônio DHEA, estimulando assim, o aumento desse hormônio no organismo sem que exista necessidade de prescrição médica e outras formas de administração. Cabe lembrar que o Yam não é o nosso Inhame e sim o Cará.

Em 1943, o Yam Mexicano atraiu a atenção da comunidade médica quando cientistas extraíram o hormônio feminino progesterona de sua raiz. Na verdade , até 1970 , essa planta foi a única fonte de progesterona usada em pílulas contraceptivas.

Hoje em dia, essa raiz é usada no tratamento de duas condições associadas com a idade:.

Artrite - Estudos em animais confirmaram que o Yam Mexicano contém substâncias esteroidais com propriedades anti-inflamatórias que, dessa forma, podem ser usadas no tratamento da dor e desconforto associados à artrite.

Menopausa - Acredita-se que o Yam Mexicano regule os níveis hormonais na mulher. É a desregulação desses níveis que causa as ondas de calor , fadiga, falta de umidade vaginal e outros sintomas característicos da menopausa.

Dong-quai (Angelica sinensis)

Dong-quai

Tem origem na China e apresenta ação estrogênica e por isso tem sido chamado "Ginseng Feminino" por muitos anos no oriente. Estudos clínicos comprovaram que o Dong Quai melhora os sintomas da menopausa, como "flushes" e secura vaginal. Também encontra boa aplicação na síndrome da tensão pré-menstrual.

Shatavari (Asparagus racemosus)

Asparagus

Planta tradicional da medicina Ayurvédica e difundida em todo o mundo, como alimento e como medicamento. É considerado o principal recurso fitoterápico na reversão e prevenção do envelhecimento precoce, especialmente para as mulheres. Nutre, harmoniza e desintoxica os órgãos reprodutores femininos e os óvulos. Através de seus fito-hormônios, fomenta a produção natural dos hormônios femininos. É indicado para mulheres histerectomizadas, ou com disfunções dos órgãos sexuais, alterações hormonais, leucorréias, inflamações pélvicas, quedas da libido e no período de menopausa. Além disso, é um grande digestivo, atua beneficamente contra hiperacidez, gastrites, úlceras digestivas e disfunções intestinais.

ASWAGHANDA (Withania somnifera)

Withania

Importante planta Ayurvédica, originária da Índia, reconhecida por seus efeitos tônicos, calmantes e adstringentes. Sua raiz é empregada em casos de consumpção, emaciação, debilidade juvenil ou senil, em todos os casos de debilidade geral, exaustão do sistema nervoso, perda de memória e perda de energia muscular. Este medicamento infunde nova energias e vigor aos organismos debilitados pelas doenças de natureza crônica ou pelo excesso de trabalho, e assim renova e revigora as energias físicas e mentais e também previne o envelhecimento precoce.

Black cohosh

É um fitoterápico dos EUA, cujas propriedades se tornam cada vez mais conhecidas. Apresenta ação adstringente, age como diurético e, principalmente, como emenagogo. Portanto, o seu emprego tem sido muito mais voltado para a população feminina. Embora todos os ativos ainda não tenham sido totalmente esclarecidos, é bem evidente que o extrato atua basicamente sobre os tecidos do aparelho reprodutor feminino, mas secundariamente sobre o sistema nervoso central, já que melhorou o stress da gravidez e a tensão pré-menstrual.

Agnus castus

Agnus Castus

Também conhecido como Vitex e Chaste Tree, utilizada desde os tempos de Hipócrates pelas mulheres da Grécia antiga, esta planta foi bastante estudada na Alemanha, onde se comprovou seus efeitos benéficos sobre a menopausa e na TPM (diminui a congestão dos seios, regula a menstruação). No estudo mais abrangente, 1.500 mulheres foram avaliadas com o uso do extrato seco de Agnus castus e 90% apresentaram grandes melhoras nos sintomas da TPM.

Outros Fitoquímicos não-hormonais

LICOPENO

Tomate

Estudos recentes que estão sendo divulgados sobre os efeitos benéficos do Licopeno são surpreendentes, mormente no que diz respeito à inibição da CARCINOGÊNESE. Há estudos indicando que este carotenóide diminui a incidência do câncer de próstata, outros, realizados "in vitro", mostram resultados promissores na inibição do câncer de mama, pulmão e endométrio.

Na Universidade de Harvard, EUA, pesquisadores argumentam que o Licopeno, além dos efeitos positivos sobre o câncer, previne também as doenças cardiovasculares. Há um número elevado de pesquisadores trabalhando sobre este tema, em vários países. No Japão, estudou-se a associação do Licopeno ao Piroxicam (um ani-inflamatório não-esteróide) na prevenção do câncer químico (provocado por nitrosamina em animais de laboratório). Encontraram que a associação diminuiu o desenvolvimento do câncer de bexiga nos animais em teste.

Um estudo de março de 1999, realizado na Northwestern Universiy Medical School - Chicago, EUA, mostrou como índices plasmáticos mais elevados de licopeno estão relacionados com baixa incidência de câncer da próstata. Estudos na Harvard Medical School mostram o mesmo.

Quanto ao olho, neste campo encontramos estudos mais antigos, que já haviam comprovado o poder antioxidante do licopeno e como este carotenóide é importante no equilíbrio oxidativo do tecido ocular, mais até que o tradicional betacaroteno. Além disso, estudos feitos na Dinamarca, mostrou que o licopeno também atua como regenerador da vitamina E.

A suplementação com licopeno é recomendada sempre que os hábitos alimentares não satisfizerem os níveis adequados e pode ser associado ao BETACAROTENO, já que este aumenta a absorção do licopeno.

Brovincamina

Vinca minor

Derivado da planta Vinca minor, apresenta, como original Vincamina, atividade pró-circulatória a nível cerebral. Implementando a microcirculação cerebral observa-se melhora da memória e raciocínio. Já entrou para a lista das Smart Drugs.

Vinpocetina

Outro derivado da Vinca minor com marcante atividade pró-circulatória e que já está disponível. Há muita literatura científica publicada com esta substância, que proporciona excelente melhora na memória, no zumbido, tonteiras, todos características da má circulação cerebral. Os estudos científicos atestam eficácia com doses baixas.

Resveratrol

Uvas

Descoberto durante as pesquisas que se notabilizaram como o "Paradoxo de Lyon", esse polifenólico extraído de espécies de uva rosada continua dando oportunidades de pesquisas na área cardiovascular. Recentemente pesquisadores investigaram o potencial antia-gregante plaquetário do resveratrol. Descobriram não só que ele exerce um potente efeito anti-agregante e anti-trombótico, mas também os mecanismos de ação para essa atividade anti-agregante:

Resveratrol inibe a adesividade da trombina ao fibrinogênio, inibe a ligação das plaquetas ADP-ativadas ao fibrinogênio;

Tudo indica que essa substância natural encontrada na uva rosada - e no vinho tinto - apontada como a principal responsável pela proteção cardiovascular sobre a população do estudo de Lyon, se tornará um dos mais prescritos suplementos para prevenção das doenças cardiovasculares nos próximos anos.

Os fitoquímicos podem ser encontrados nos alimentos frescos ou então na forma concentrada, em cápsulas ou comprimidos, devendo ser ingeridos juntamente com vitaminas e minerais, fazendo, juntamente com estes dois suplementos, parte do arsenal terapêutico da Medicina Integrativa.

Atenção!!!

Este artigo não pretende a prescrição ou indicação de medicamentos. Se você apresenta algum dos sintomas citados procure um Médico pois nada substitui uma consulta com um Médico especializado, pois tanto para a mulher como para o homem, a avaliação Médica e especialmente a Terapia Integrativa tem que ser individualizada e só deve ser prescrita por Médico Especialista, e que para se ter uma base do que se vai indicar para um paciente é necessário fazer uma minuciosa anamnese clínica, avaliar o estado psico-emocional do paciente e fazer um estudo pormenorizado com exames laboratoriais, inclusive Integrativaes como o Teste do Cabelo (Mineralograma) e outros através de sangue, urina e fezes.