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Maria Cecilia Pimenta Andrade - Doctoralia.com.br
Colesterol

Em pesquisas feitas nos Estados Unidos demonstraram que os homens dispõe agora de mais uma razão para evitar alimentos gordurosos, vida sedentária e cada vez mais, fazer o uso de anti-oxidantes preconizados pela Medicina Integrativa, "a proteção da virilidade".

Um estudo publicado pelo American Journal of Epidemiology revelou que níveis altos de colesterol, além dos já conhecidos malefícios ao coração, podem também provocar impotência sexual.

A pesquisa demonstrou que homens com níveis elevados de colesterol são duas vezes mais propensos a ter dificuldades em conseguir uma ereção que aqueles com baixos níveis de colesterol.

Devemos sempre lembrar que quando se fala em colesterol, queremos salientar os riscos do LDL-Colesterol, especialmente o LDL-Peroxidado, que é o grande vilão e não do Colesterol Total, que apesar de ser necessário estar em níveis adequados, é também o precursor dos hormônios sexuais masculinos e femininos, da vitamina D, participa da formação da bainha de mielina que recobre os nervos e do sistema nervoso central, além de outras atuações de relevância no organismo.

Relembrando sucintamente uma das primeiras noções de Bioquímica na Medicina Integrativa, vamos ver que toda vez que o íon Ferro (Fe³) reagir com o radical livre Superóxido (Oº-) formará o íon Ferroso (Fe²) e Oxigênio (O²). Logo em seguida esse íon Ferroso (Fe²) reagirá com água oxigenada (H²O²) formando novamente o íon Ferro (Fe³) juntamente com o íon Hidroxila (OH-), que é inerte para o organismo e também o radical livre HIDROXILA (OHº), este sim, ativo e perigoso pois vai peroxidar o LDL formando o prejudicial LDL-Peroxidado, que posteriormente será digerido pelos macrófagos formando as chamadas Células Espumosas que irão se aderir as paredes dos vasos sangüíneos e levando a uma posterior obstrução.

Essa obstrução também, segundo as pesquisas da Duke University (North Caroline - USA), também ocorre no pênis. Basta pensarmos no pênis como uma pia que se quer encher. É necessário uma boa torneira para que a água flua bem e uma boa tampa para impedi-la de sair. No pênis, os vasos arteriais são a "torneira" e os vasos venosos que bloqueia o sangue quando o pênis está ereto, servem de "tampa". Estudos anteriores já haviam demonstrado a relação entre altos níveis de gordura no sangue e a deterioração da circulação venosa.

Em pesquisas mais recentes foi demonstrado que vasos penianos obstruídos por placas de ateroma podem reduzir o fluxo de sangue no pênis, impedindo assim uma ereção satisfatória, apesar do desejo sexual estar mantido.

Hoje, cerca de 10 milhões de americanos sofrem de impotência e a revelação do vínculo entre os níveis do Colesterol LDL, principalmente os níveis do LDL-Peroxidado, e a impotência sexual pode motivar uma série de medidas preventivas, que resultaria num sistema vascular mais saudável, num cérebro mais eficiente e num coração mais vigoroso.

Com relação as medidas preventivas a Nutrologia Médica e a Medicina Integrativa recomendam uma dieta mais saudável e no tratamento o uso de anti-oxidantes, sais minerais, aminoácidos como a Arginina, a Tirosina, a Fenilalanina, ácidos graxos como o Ômega 3, a Ioimbina e vários fitoterápicos da nossa própria flora.

Também sempre deve-se solicitar a um paciente com queixas de impotência sexual, exames como Lipidograma Completo, dosagem de LDL-Peroxidado ou o Perfil VAP-CAD, glicemia em jejum e hemoglobina glicada (para excluir-se Diabetes, outra causa importante de impotência sexual), dosagem de Lipoperóxidos como o MDA (Malon-Dialdeido), Proteína C-Rativa Ultrassensível, Ferritina além de dosagens hormonais como da Testosterona livre e total, do DHEA e do S-DHEA, da Prolactina, Estradiol e Estrona (hormônios femininos) e de outros inerentes.

Recentemente as autoridades americanas de saúde divulgaram uma nova tabela com as taxas aceitáveis de colesterol, bem mais rigorosa que a adotada até então. A primeira lição da tabela é que não existe um número mágico válido para todas as pessoas. Aqueles que têm mais de um fator de risco devem redobrar os esforços para reduzir o colesterol. Isso vale sobretudo para indivíduos com "alto risco", ou seja, problemas cardiovasculares, diabetes ou qualquer outra condição que represente 20% ou mais de probabilidade de ataque cardíaco num prazo de dez anos. A melhor forma de calcular a probabilidade é consultar um cardiologista e fazer exames. A lista de fatores de risco inclui predisposição genética a colesterol alto, hábitos como fumar ou levar uma vida sedentária e problemas como obesidade e stress. Para atingir os níveis rigorosos da tabela abaixo, além de recorrer a remédios, como as Estatinas (veja abaixo), recomenda-se mudar a dieta e praticar exercícios. Acredita-se que a nova tabela não seja a definitiva: novas pesquisas indicam que valores ainda menores serão recomendados daqui a alguns anos.

Os bons níveis de Colesterol

Tipo de Pessoa Sem fator de risco Um ou dois fatores de risco* Com doenças coronarianas ou diabetes Mais de dois fatores de risco
LDL (colesterol ruim) Abaixo de 160 mg/dl Abaixo de 130 mg/dl Abaixo de 100 mg/dl Abaixo de 70 mg/dl
HDL (colesterol bom) Acima de 40 mg/dl Acima de 45 mg/dl Acima de 45 mg/dl Acima de 45 mg/dl

*Tabagismo, hipertensão, stress, idade (homens: 45 anos; mulheres: 55 anos), histórico familiar, obesidade e sedentarismo.

Armas naturais

Alimentos com efeitos comprovados contra o bloqueio das artérias.

ALCACHOFRA

Estudos feitos na Alemanha constataram que a cinarina, substância presente nas folhas da alcachofra, estimula a produção de bile, ajudando o fígado a diluir o colesterol do sangue. A planta também é uma boa fonte de inulina, que reduz o nível de LDL.

ALHO

Uma pesquisa americana concluiu que a ingestão de pílulas de alho por pessoas com colesterol alto ajudou a diminuir a taxa em 7%. Seu uso em excesso pode, no entanto, provocar problemas intestinais.

AVEIA

Cereal de alta qualidade nutricional, é rica em fibras solúveis denominadas beta-glucanas, associadas à diminuição do colesterol sanguíneo.

CANELA

Uma pesquisa feita pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos concluiu que a especiaria é responsável pela redução dos níveis de triglicérides e colesterol no organismo.

ÓLEOS

Óleo de canola, azeite de oliva, nozes, amêndoas, castanhas, abacate e azeitonas são fontes de gorduras monoinsaturadas, que estão associadas com a redução do LDL. Seu alto valor calórico exige moderação.

ÓLEOS

Óleo de canola, azeite de oliva, nozes, amêndoas, castanhas, abacate e azeitonas são fontes de gorduras monoinsaturadas, que estão associadas com a redução do LDL. Seu alto valor calórico exige moderação.

SALMÃO E SOJA

Um é rico em ômega-3, gordura poliinsaturada que aumenta a quantidade de HDL no sangue; o outro tem derivados ricos em isoflavonas e em uma proteína chamada betaconglicinina. As duas substâncias atuam na diminuição do LDL e no aumento do HDL. Um dos componentes da soja, a genisteína, impede a formação de placas nos vasos.

UVA e CHÁ VERDE

As proantocianidinas, encontradas nas sementes de uva, possuem propriedades antioxidantes, que ajudam a aumentar os níveis de HDL e baixar os de LDL. O fruto contém ainda flavonóides, de efeito antioxidante, que impedem a adesão do colesterol às paredes dos vasos. O chá verde também tem flavonóides.

VINHO TINTO

Oferece os benefícios dos flavonóides da uva, mas se aconselha o consumo de, no máximo, uma taça por dia.

Então, o primeiro passo para tratar níveis perigosos de colesterol é uma dieta balanceada, pobre em gordura de origem animal. Mesmo assim, certos pacientes, sobretudo aqueles com predisposição genética, precisam de medicação para reduzir o nível de LDL e aumentar o de HDL. Na década de 80, surgiram as estatinas, substâncias que inibem a ação de uma enzima essencial na produção de colesterol pelo fígado.

Estatinas

Estatinas, a grande surpresa da Medicina.

Estatinas

Criadas para combater o colesterol alto, elas se mostram eficazes na prevenção e no tratamento das mais diversas doenças.

Minúsculas pílulas brancas estão inaugurando uma era na medicina. Criadas originalmente para baixar o colesterol alto (um dos principais fatores de risco para infartos e derrames), as Estatinas têm se revelado uma arma potentíssima, com um poder de alcance muito maior. Estudos feitos por alguns dos centros de pesquisa mais respeitados do mundo sugerem que o medicamento pode prevenir e tratar as mais diversas doenças. Angina, Alzheimer, osteoporose, câncer, esclerose múltipla... A lista não pára de crescer. Todo dia anuncia-se o resultado de um novo trabalho científico sobre os efeitos das estatinas.

Uma das novidades mais recentes sobre as Estatinas, pesquisadores ingleses demonstraram que uma determinada estatina reduz consideravelmente as taxas de incidência e morte por infarto ou derrame entre diabéticos – mesmo aqueles que não apresentam excesso de colesterol no sangue. A notícia foi recebida com muito entusiasmo pelos médicos. Não é à toa. O diabetes e os distúrbios cardiovasculares estão entre as principais preocupações dos especialistas em saúde. Poucas doenças crescem num ritmo tão assustador quanto as duas.

Lançadas comercialmente em meados da década de 80, as estatinas causaram uma revolução na prevenção e no tratamento do colesterol alto, um dos piores inimigos do coração. Até então, a única arma eficaz contra esse problema era a combinação de dieta balanceada com exercícios físicos – uma receita que não funcionava para todo mundo, já que a quantidade de colesterol no organismo tem um forte componente genético. Antes das estatinas, era muito mais difícil manter baixos os níveis de colesterol dos pacientes. Com elas, foi possível atacar o problema de forma agressiva, mas também bastante segura.

Muitos já as chamam de "a aspirina do século XXI". Lançada em 1897, a aspirina era indicada inicialmente apenas como analgésico. Com o tempo, o remédio feito a partir da casca de salgueiro provou-se eficaz contra inflamações, doenças do coração e alguns tipos de câncer, entre outros benefícios. É o mesmo caminho que começa a ser trilhado pelas estatinas.

Vasos sanguíneos

Para entender como elas agem, é preciso conhecer um pouco o inimigo contra o qual as estatinas se lançam ferozmente: o colesterol. Essencial ao bom funcionamento do organismo, 60% dele é produzido principalmente no fígado. Os outros 40% vêm dos alimentos de origem animal. O colesterol é usado na formação das membranas da célula, na produção da vitamina D e na síntese de vários hormônios. Há dois tipos de colesterol: o HDL e LDL. O primeiro é o "colesterol bom", que remove o excesso de gordura da circulação sanguínea. O outro é o "colesterol ruim", que deposita gordura na parede das artérias, o primeiro passo para o entupimento delas. Na tentativa de se livrar dessas placas, o sistema imunológico organiza um contra-ataque, o que desencadeia um processo inflamatório. Quanto mais inflamada, maiores são os riscos de a placa explodir e obstruir uma artéria.

Artero pAs estatinas atuam em várias frentes. Inibem a ação de uma enzima essencial à produção de colesterol, o que acaba por reduzir os níveis de LDL no sangue. Elas aumentam ainda o descarte do colesterol ruim pelo fígado. Além disso, o remédio funciona como antiinflamatório, evitando o rompimento das placas de gordura. Esse efeito foi comprovado em meados dos anos 90. Ao acompanharem pacientes com algum risco cardiovascular, os pesquisadores notaram que quem tomava estatina apresentava níveis menores da proteína C-reativa ultra-sensível, considerada um importante indicador de doenças do coração. Quanto maiores os níveis da proteína, maior é a probabilidade de ocorrência de infartos e derrames. As estatinas reduzem, em média, 30% a morte por essas causas. Outra característica do remédio que contribui para tal resultado é o seu poder anticoagulante. Ele diminui o ritmo de aglutinação das plaquetas sanguíneas. Quanto mais intenso esse processo, maiores são os riscos de formação de coágulos, que podem levar também ao entupimento arterial. Cerca de 90% dos pacientes respondem muito bem ao tratamento. HDL-LDL

Ainda não foi completamente desvendado como as estatinas ajudam a prevenir e tratar outros males. Em alguns casos, como o do diabetes, a proteção oferecida pelo medicamento está claramente associada à redução dos riscos cardiovasculares (veja quadro). Em outros, supõe-se que as estatinas ataquem a raiz do mal. É o caso da doença de Alzheimer, que se caracteriza pela morte dos neurônios, em decorrência do depósito de placas tóxicas de proteína no cérebro. Como o colesterol está envolvido na formação dessas placas, é de esperar que a redução de seus níveis baixe também a quantidade de placas. Por seu poder anticoagulante, as estatinas facilitariam também a irrigação cerebral, mantendo a saúde dos neurônios. Os efeitos podem se estender ainda a outras doenças, como os cânceres de fígado, próstata, mama e intestino. Nesses casos, os médicos não têm a menor pista do mecanismo de ação do remédio. Os indícios de que ele pode funcionar para esses doentes baseiam-se apenas na observação de que pacientes em tratamento com alguma estatina apresentam riscos menores de vir a desenvolver esses tumores.

Apesar de todos os possíveis benefícios, as estatinas têm efeitos colaterais e não devem ser tomadas indiscriminadamente pois elas podem prejudicar o trabalho de uma proteína responsável pela contração muscular. Quando isso acontece, o paciente apresenta dores musculares, de intensidade variável. Nos casos mais graves, as fibras musculares são destruídas. Essa destruição promove a liberação de uma outra proteína, que se acumula no rim e pode levar à insuficiência renal. As estatinas podem também, por motivos ainda desconhecidos, alterar o funcionamento do fígado. Essas reações adversas fizeram com que uma estatina, a cerivastatina, lançada no início da década de 90, fosse retirada do mercado em 2001. Cerca de 100 pessoas morreram vítimas de falência dos rins. Esses quadros, no entanto, são muito raros. Mais comum é o desconforto abdominal provocado pelo remédio.

A história da descoberta da estatina lembra muito a da penicilina. Em 1928, sem querer, o bacteriologista escocês Alexander Fleming viu que uma substância produzida por fungos era bactericida. Nascia assim o primeiro antibiótico, a penicilina. Em 1971, o microbiologista Akira Endo, pesquisador do laboratório japonês Sankyo, estava em busca de um novo antibiótico quando observou que certos fungos também eram capazes de produzir um potente inibidor da produção de colesterol. Ele funciona, descobriu-se, como uma defesa contra predadores herbívoros – ao ingerirem tais fungos, os animais podem morrer, já que a redução de colesterol neles, causada pela substância inibidora, é muito acentuada e leva a uma pane no sistema metabólico. Endo isolou e analisou esse composto, a partir do qual foi sintetizada em laboratório uma molécula que daria origem à matriz das estatinas. A primeira a ser lançada foi a lovastatina, em 1987. A última a chegar ao mercado brasileiro, neste ano, chama-se rosuvastatina. O princípio de todas é basicamente o mesmo. O que muda são determinadas características, que garantem uma potência cada vez maior e efeitos colaterais menores. O desenvolvimento de novas estatinas é praticamente ilimitado, assim como o leque de doenças que elas podem ajudar a combater.

TAMBÉM PARA DIABETES

Estudo sobre os efeitos de uma estatina em diabéticos leva a uma mudança no tratamento da doença que afeta 170 milhões de pessoas. O tratamento do diabetes passa por uma grande transformação. Da alçada da endocrinologia, a doença será de agora em diante considerada também uma especialidade da cardiologia. Essa ampliação é decorrente da estreita relação entre o diabetes e os distúrbios cardiovasculares, e da descoberta de que uma determinada estatina pode trazer enormes benefícios aos doentes. O diabetes caracteriza-se pelo excesso de glicose no sangue – a glicose é um tipo de açúcar que serve de combustível para os mais de 100 trilhões de células do organismo. Tal desequilíbrio costuma lesionar gravemente todos os órgãos e tecidos do corpo, especialmente os vasos sanguíneos. E artérias comprometidas são o primeiro passo para infartos e derrames. Isso porque as lesões, causadas nos diabéticos pela glicose, facilitam o depósito de gorduras e outras substâncias em suas paredes, o que pode levar a entupimentos e rupturas não raro fatais. Os riscos de um diabético ser vítima de distúrbios cardiovasculares são de duas a quatro vezes maiores que os de um não-diabético. Para se ter uma idéia mais precisa do que isso significa, basta dizer que 65% dos diabéticos são acometidos por um problema desse tipo. É espantoso que muitos médicos ainda não vejam seus pacientes diabéticos como pacientes cardiovasculares, pois a maioria ainda dos Médicos se preocupa sobretudo com as taxas de glicose no sangue, sem levar em conta que ela é tão importante quanto a avaliação dos riscos para o coração.

Médicos ingleses da University College London mostraram que doses diárias de Atorvastatina reduzem drasticamente a probabilidade de um diabético vir a sofrer de um distúrbio cardiovascular. O estudo, batizado de Cards, é o maior já feito sobre os efeitos do remédio em pessoas com diabetes. Durante dois anos, foram acompanhados quase 3.000 homens e mulheres, entre 40 e 75 anos, portadores do diabetes tipo 2, a versão mais comum da doença, e pelo menos um fator de risco para infartos e derrames, como tabagismo e hipertensão. Outra condição exigida era que os participantes apresentassem taxas consideradas normais de LDL, o colesterol ruim, e triglicérides. Com a ingestão de atorvastatina, a incidência de infartos e derrames caiu cerca de 40% e a mortalidade em conseqüência desses problemas foi reduzida 30%. Os resultados positivos foram tão impressionantes que o estudo foi interrompido dois anos antes do previsto. Em suas próximas diretrizes, que devem ser anunciadas em janeiro, a Associação Americana de Diabetes recomendará que todos os diabéticos com mais de 10 anos de idade tomem estatinas diariamente – mesmo aqueles que não têm histórico na família de doenças cardiovasculares ou que não apresentem colesterol alto.

São vários os mecanismos que explicam os benefícios do remédio para os diabéticos. Por causa das lesões nas artérias provocadas pelo excesso de glicose, o depósito de gordura à base de colesterol nas paredes arteriais é muito mais intenso entre os diabéticos do que entre as pessoas que não têm a doença. Os diabéticos também são bem mais suscetíveis à inflamação dessas placas – e, quanto maior a inflamação, maiores são os riscos de obstrução arterial. Os diabéticos apresentam ainda tendência maior à aglutinação das plaquetas sanguíneas, o que aumenta os riscos de coágulos e, com isso, de entupimento das artérias. Por todos esses motivos, os diabéticos precisam manter os níveis de LDL abaixo do considerado normal. E a melhor arma para isso são as estatinas, que, além de agir contra o colesterol, têm ação antiinflamatória e anticoagulante.

Há duas versões de diabetes. O tipo 1 é o mais raro (10% dos casos) e agressivo. A medicina o define como uma doença auto-imune, em que o sistema imunológico ataca e destrói as células do pâncreas produtoras de insulina, o hormônio que serve de chave para a entrada de glicose nas células. Suas vítimas têm de tomar várias picadas de agulha durante o dia, para medir as taxas de glicose no sangue e injetar insulina. Sem as doses de hormônio artificial, elas simplesmente não sobrevivem. É o tipo 2, no entanto, que mais preocupa os médicos. Associada aos piores hábitos da vida moderna, a doença cresce assustadoramente. Em 1990, segundo a Organização Mundial de Saúde, os doentes somavam 80 milhões de pessoas no mundo. Hoje são 170 milhões. Até pouco tempo atrás, o tipo 2 se manifestava sobretudo em pessoas com mais de 45 anos – e, por isso, era conhecido pelo nome de "diabetes senil". Hoje, ele aparece em quem está na faixa dos 30 anos e já há vários registros de adolescentes com o problema. O principal fator de risco para o mal é a obesidade. O excesso de tecido adiposo aumenta a resistência do organismo à ação da insulina. O resultado é o acúmulo de glicose na corrente sanguínea.

Metade da população mundial está acima do peso. Isso equivale a 3 bilhões de pessoas. Cerca de 50% delas vivem sob risco de desenvolver doenças associadas à obesidade, como o diabetes tipo 2. Uma das principais preocupações dos especialistas é em relação ao ritmo de engorda das crianças. Um trabalho apresentado no congresso da Associação Americana de Diabetes avaliou a saúde de 1.700 meninos e meninas entre 13 e 14 anos. A maioria tinha um ou mais fatores de risco para diabetes. Muitos apresentavam ainda colesterol acima do nível normal. No Brasil, a incidência de sobrepeso e obesidade entre crianças também começa a chamar atenção. Se nada for feito, boa parte delas pode vir a desenvolver o que os médicos classificam de síndrome metabólica, um pacote que engloba pressão alta, colesterol e triglicérides alterados, diabetes tipo 2 e obesidade. Ou seja, serão fortes candidatas a infartos e derrames.

Atenção!!!

Este artigo não pretende a prescrição ou indicação de medicamentos. Se você apresenta algum dos sintomas citados procure um Médico pois nada substitui uma consulta com um Médico especializado, pois tanto para a mulher como para o homem, a avaliação Médica e especialmente a Terapia Integrativa tem que ser individualizada e só deve ser prescrita por Médico Especialista, e que para se ter uma base do que se vai indicar para um paciente é necessário fazer uma minuciosa anamnese clínica, avaliar o estado psico-emocional do paciente e fazer um estudo pormenorizado com exames laboratoriais, inclusive Integrativaes como o Teste do Cabelo (Mineralograma) e outros através de sangue, urina e fezes.